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16/08/2012

Facebook permite anúncios a favor da legalização da maconha

Rede social ouviu apelo da Eletronic Frontier Foundation (EFF) e considerou anúncios como manifestações políticas válidas

 

anúncios polêmicos do face
reprodução
 Depois de uma ação em favor da liberdade de expressão liderada pela organização sem fins lucrativos Eletronic Frontier Foundation, o Facebook decidiu começar aceitar anúncios a favor da legalização da maconha e que pregam o fim à chamada "guerra às drogas".

Na semana passada, a publicidade – que mostra os candidatos Barack Obama e Mitt Romney envoltos pelas folhas da Cannabis Sativa – havia sido banida da rede social por ter sido considerada potencialmente ofensiva aos usuários. Depois da movimentação da EFF, no entanto, o site decidiu encarar os anúncios como manifestações políticas legítimas.

A publicidade foi patrocinada por grupos da sociedade civil que pedem a descriminalização e a criação de um mercado legítimo para a planta ilegal mais consumida do mundo. A ação destaca que a posição dos candidatos em relação às drogas deve ser levada em conta na decisão do voto.

Os termos de uso do Facebook proíbem qualquer menção publicitária a "tabaco, produtos relacionados ao tabaco, cigarros, tabaco mascável, cachimbos, papéis de seda, dispositivo de vaporização, cigarros eletrônicos e drogas ilegais".


As peças veiculadas pelos grupos pró-legalização, porém, defendem a causa com bastante discrição e com fins políticos, com dizeres como "Registrado para votar? Faça sua voz ser ouvida nas históricas decisões sobre a maconha no próximo mês de novembro".

 Reprodução

 Vale lembrar que essa discussão está muito mais evoluída nos Estados Unidos - que em muitos de seus estados permite a compra legal da chamada "medical marijuana" (maconha medicinal) - do que aqui no Brasil, um dos poucos países a definir o crime de "apologia".

Além disso, dois fundadores do Facebook – Sean Parker e Dustin Moskowitz – são favoráveis à causa e já fizeram polpudas doações para o lobby da legalização da erva na Califórnia.

E você, o que acha disso tudo? Sente-se ofendido pelos anúncios ou acha que a liberdade de expressão deve prevalecer?

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